segunda-feira, 10 de maio de 2010

A necessidade da boa comunicação

O relato a seguir é de uma época em que ainda não havia celular e adquirir telefone exigia paciência – o tempo de espera por uma linha podia chegar a dois anos.
“Volto quinta à noite”, dizia o telegrama do marido para a mulher que o aguardava ansiosa. Ele se encontrava a trabalho no interior de Minas; ela, na casa do casal, no Rio. Quinta à noite ela esperou horas a fio, mas o marido não voltou. “Será que houve algum problema com o carro perguntava a si mesma, já quase chegando às lágrimas? De tanto esperar acabou cochilando no sofá. Na manhã de sexta-feira, às nove horas, o marido chega sorridente. Espanta-se com o aspecto da mulher aflita. Conversa vai, conversa vem, e o equívoco foi esclarecido. O marido escreveu “volto quinta à noite”, querendo dizer que sairia de Minas na quinta à noite e não que chegaria quinta à noite.
Esse breve relato mostra como, muitas vezes, a comunicação é ineficiente apenas por causa de uma simples palavra. Assim é na vida privada, assim é na vida profissional. Por isso, a boa comunicação requer objetividade, clareza e bom manejo da língua.
Ser objetivo não significa ser simplório ou informar pela metade, mas usar as palavras certas para transmitir informação ou expressar uma ideia. Por isso, nunca é demais lembrar que, em geral, há uma palavra para definir uma situação.

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